COVID-19: Brasil recebe primeiro lote da vacina para crianças de 5 a 11 anos
BRASIL
Publicado em 14/01/2022

O Brasil recebeu, nesta quinta-feira (13), o primeiro lote da vacina da Pfizer contra Covid-19 para crianças de 5 a 11 anos. As 1.248.000 doses chegaram ao Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP). O imunizante foi enviado ao centro de distribuição do Ministério da Saúde, em Guarulhos (SP). O próximo passo será a distribuição do material para os estados. 

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, pede aos pais que levem as crianças para tomar a vacina, por entender que são os principais responsáveis por esse ato. Além disso, o chefe da Pasta lembra que a imunização é importante para frear o avanço de novas variantes, como a Ômicron. 

“Nos últimos seis meses, nós assistimos, no Brasil, uma queda muito significativa de óbitos. Isso é fruto das políticas públicas e da campanha de vacinação. Hoje, o mundo é confrontado com a nova variante do vírus, a Ômicron, que tem uma capacidade de transmissão muito maior. Ou seja, é um desafio para os gestores da saúde”, defende. 

Segundo a infectologista Joana D’arc, o Brasil está em um momento em que a maioria da população já está imunizada com pelo menos uma dose da vacina. Sendo assim, ela avalia que, nesse contexto, as crianças têm maior risco de infecção.

“O risco de infecção entre criança e adulto é o mesmo. Também temos a questão do retorno às aulas presenciais, da circulação em diversos ambientes. Isso vai favorecer a criação desses bolsões de não imunizados e de manutenção da circulação viral. Então, é essencial vacinar as crianças para que possamos ter mais possibilidades de reduzir a circulação do vírus”, considera. 

Autorização da Anvisa

No último dia 16 de dezembro, a Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou a imunização de crianças desta faixa etária. De acordo com o Ministério da Saúde, não será exigida receita médica para vacinar o grupo.

Na segunda-feira (10), Queiroga afirmou que a Pfizer vai antecipar a entrega de 600 mil doses. Portanto, a quantidade de vacinas previstas para chegar em janeiro deve passar de 3,7 milhões para 4,3 milhões. 
 



Fonte: Brasil 61

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