No momento de agravamento da pandemia, a Fundação Hemocentro de Brasília (FHB) está operando com estoques críticos e baixos de diversos grupos sanguíneos. O movimento de doadores em fevereiro apresentou uma queda de 12% em relação a janeiro e, para março, a tendência é de piora. Até o momento, o mês registrou um índice de 150 coletas realizadas por dia. O comparecimento entre os doadores agendados também segue baixo durante este mês: apenas 75% dos que marcam a doação de sangue vêm até o hemocentro.
O chefe da Divisão Técnica da Fundação Hemocentro de Brasília, Alexandre Nonino, reforçou a necessidade de doações de sangue durante todo o ano.
"A gente precisa ter, de fato, doação o ano todo de forma homogenia, porque sangue tem validade. Não adianta você coletar muito em um período, porque você não faz estoque que vai durar para os períodos de baixa procura de doadores. É importante que a gente tenha doação regular o tempo todo".
A secretária de Desenvolvimento Social e primeira-dama do DF, Mayara Noronha Rocha ressaltou a importância da ação, principalmente no período da pandemia.
"Todos nós temos a nossa responsabilidade enquanto cidadão, enquanto ser humano. Se tem pessoas que necessitam da doação do meu sangue, do seu sangue, se você tem condição de fazer essa doação, venha fazer essa doação. Sinta-se salvador de vidas também. Salve vidas! E o tempo de pandemia nos trouxe essa reflexão de que é preciso incentivar a doação de sangue"
Para evitar aglomerações, doadores devem agendar atendimento por meio do site agenda.df.gov.br ou pelo telefone 160, opção 2. Para doar sangue, é preciso ter entre 16 e 69 anos, pesar mais de 51 kg e estar saudável. Quem passou por cirurgia, exame endoscópico ou adoeceu recentemente, a recomendação é consultar o site do hemocentro para saber se está apto a doar sangue.
FONTE: Agência Brasília.